sábado, 4 de abril de 2009

Um dia...Todos

Enquanto o teu corpo descansa no sofá rijo da sala, olho-te e vejo muito além de ti. Adivinho o teu passado, o acordo que fizémos, as viagens em conjunto das quais não guardamos memória, os segredos que nunca iremos revelar. Sinto-te muito mais próximo sempre que fechas os olhos. "Porque será?" ... pergunto-me. Morres para o mundo, e renasces num outro só teu. Num mundo onde eu não existo. Um mundo escasso em sentido, vazio de formas lúcidas. É teu e eu não posso entrar. E não quero. Fico à porta. Alimento a esperança de um dia ser apenas Um mundo. O mundo de Todos.

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